Marciano Monteiro diz que desses 30 alunos, nem todos tem deficiência visual
"Porque nos aqui também atendemos algumas outras áreas da deficiência, nomeadamente os jovens que estão fora do sistema de ensino mas que têm algum problema com aprendizagem ou aquilo que chamamos de aprendizagem lenta. Temos estado a dar alguma resposta também a esses jovens, então prevemos que poderemos ter cerca de 30 pessoas a estudar durante o ano lectivo que vai começar”, explica.
Marciano Monteiro recorda que a ADEVIC tem prestado todo o apoio ao nível dos materiais didácticos para pessoas com deficiência visual. Materiais que nem sempre são fáceis de obter.
"Os materiais didácticos que as pessoas com deficiência visual usam para a sua escolarização são muito caros e não existem no mercado nacional. Isso cria-nos alguns constrangimentos", avança.
O presidente Associação de Deficientes Visuais de Cabo Verde conversava com a Rádio Morabeza à margem do II Seminário Nacional de Recolha de Subsídios para Actualização do Plano Estratégico da associação, que arrancou hoje, na cidade da Praia e decorre até ao próximo dia 20.
Fundada em 1993, a Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde- ADEVIC é uma ONG cujo objectivo é a defesa dos direitos dos deficientes visuais.
Segundo o último censo, existem cerca de 13 mil deficientes visuais no país.