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Secretário de Estado defende melhor preparação dos jovens para o mercado do trabalho

PorSheilla Ribeiro,13 nov 2019 12:23

O Secretário de Estado Adjunto Do Ministro do Estado, Carlos Monteiro, defendeu hoje a necessidade de se dar aos jovens as ferramentas “úteis e necessárias” para o mercado de trabalho no futuro.

Carlos Monteiro fez essas declarações durante a Academia “O Futuro do Trabalho e os Empregos do Futuro”, onde representou o Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva.

Nesta linha, explicou que se deve dar aos jovens ferramentas para desenvolverem a criatividade, a capacidade de resolver problemas, a capacidade de encontrar soluções e de aplicá-las.

“E se calhar, isso estará também numa transformação que é preciso fazer no método tradicional de ensino. Os jovens já captaram essa mensagem e estão a exigir isso neste momento”, afirmou, dizendo que a questão laboral está intrinsecamente ligada ao sistema de educação existente, tendo em conta que é o sistema de educação que irá preparar os jovens para o futuro, qualquer seja ele .

Recordando um debate que surgiu no parlamento infanto-juvenil em São Vicente, o Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Estado, disse que os jovens já perceberam que, no futuro, vão ter de criar soluções. Já não basta receber conhecimento tratado ou adquirido por outros, colocados num manual que esses jovens têm que decorar.

“Porque esse conhecimento, se calhar, transmitido dessa forma não nos vai ajudar a fazer a diferença no mercado de trabalho do futuro. O mercado de trabalho vai exigir de cada um de nós uma constante resiliência e capacidade de nos adaptar as mudanças”, manifestou.

Carlos Monteiro reforçou ainda que o futuro para os jovens no mercado de trabalho não é um “bicho-de-sete-cabeças” e que se devem concentrar, hoje, em adquirir as competências que a inteligência artificial não tem, ou seja, as competências humanas.

Para Carlos Monteiro é preciso assegurar a representação colectiva dos trabalhadores e também dos empregadores em todas as discussões, para estabelecer políticas públicas para o sector do trabalho, e para conseguir o “melhor” do manejo daquilo que são as tecnologias ligadas no sentido de garantir o trabalho “decente”.

A Academia “O Futuro do Trabalho e os Empregos do Futuro”, decorre de 13 a 15 de Novembro. Vão participar 44 conferencistas e painelistas internacionais e nacionais, cerca de 100 jovens de todas as ilhas bem como técnicos do sector do Emprego e Formação para discutir as tendências, face à evolução tecnológica e ambiental, das mudanças, mas também dos desafios perante um futuro que já está a acontecer.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,13 nov 2019 12:23

Editado porSara Almeida  em  13 nov 2019 16:35

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