Óscar Santos fez esta afirmação à Inforpress, à margem da visita que realizou nos bairros mais afectados pela chuva, com a presença do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
Conforme destacou, cerca de 60 pessoas já foram realojadas, e, provavelmente, no decurso da semana mais irão ser colocadas no Estádio Nacional e em apartamentos.
Entretanto, referiu que algumas pessoas preferiram ficar nos locais, em casa de vizinhos concretamente, para protegerem seus pertences.
Segundo o edil, várias empresas já foram mobilizadas para fazer a limpeza da cidade, apontando ainda “muito trabalho” a ser feito, sobretudo com as cheias que vêm do interior de Santiago, o que significa a necessidade de construir diques, valetas e trabalhar melhor as encostas para reduzir as enxurradas e disciplinar o curso de água.
“Algumas partes da cidade funcionaram bem, como Fonton, Calabaceira, costa da Achadinha e Vila Nova, mas a parte sul sofreu mais, com as zonas de São Paulo e Jamaica a sofrerem desabamento de terra”, concretizou.
Indicou ainda que os bairros de Coqueiro, Paiol, Safende e Pensamento exigem também “mais cuidados”, porque “muitas construções foram feitas na linha de água”.
A Cidade da Praia foi muito afectada com as chuvas torrenciais que se verificaram na madrugada de sábado, em que foram registados perda de uma vida humana (uma bebé), queda de pontes, ruas alagadas, casas destruídas, carros danificados e levados pelas cheias.