O atraso, segundo o presidente da CVA, Erlendur Svavarsson, não tem nada a ver com supostas dívidas, mas sim a uma “falta de coordenação” entre a empresa Aeroportos e Segurança Aérea (ASA) e a transportadora aérea.
Erlendur Svavarsson adiantou à imprensa que as despesas relativas ao voo 602 da CV Airlines estão em conformidade, pelo que não podia haver nenhum problema.
Aquele responsável já veio ao público apresentar desculpas aos passageiros, lamentando o sucedido e acredita que ainda hoje os mesmos podem seguir viagem para Portugal, depois de ultrapassado este percalço, porque, sublinhou, a ASA e a CVA têm um “histórico de cooperação de longa data”.
Entretanto, a Inforpress tentou contactar com os responsáveis da ASA para explicarem por que razão não permitiram a partida do voo da CVA, mas os esforços redundaram em fracasso.
O Boeing 757, que deve fazer o voo para Portugal, está em Cabo Verde desde Abril passado, após um ano em situação de armazenamento nos Estados Unidos, devido à pandemia.
Em declarações à Lusa, o presidente da CVA, adiantou que a chegada da segunda aeronave está prevista para início de Julho, que, segundo ele, vai complementar a frota do ‘hub’ na ilha do Sal, “aumentando ainda mais a confiabilidade e a eficiência da CVA”.
Em Março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da então empresa pública TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde) por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da CVA) e em 30% por empresários islandeses com experiência no sector da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).