A informação foi avançada hoje pelo vice-presidente do Sindicato Nacional de Agentes de Segurança Pública e Privada, Serviços, Agricultura, Pesca e Afins, António Silva.
Segundo ele é "inadmissível um acordo que entrou em vigor em Maio de 2021" só esteja "até esta data" a ser cumprido por duas empresas e "de uma forma faseada, são eles SONANSA, e EVP. No caso da SILMAC, estão a atribuir aos vigilantes apenas dois mil escudos de subsídio de desempenho, quando estão a cobrar aos clientes no valor fixado pelo governo", explica.
António Silva avança que existem quatro empresas de segurança privada que ainda não estão a pagar aos vigilantes o valor acordado.
“Ronda, Setelima, Selim, e Sepricave, até este momento não pagaram a nenhum vigilante, e a inspecção-geral de trabalho não esta nem aí para fiscalizar para que os vigilantes possam sair desta situação que passam neste momento. Os vigilantes estão agastados, estão extremamente cansados com esta situação, mas não estamos a pretender abaixar a guarda enquanto a situação não for resolvida. Porque o acordo não pode mais uma vez morrer na praia. Ssó para terem uma ideia, desde 2017 que estamos numa luta que não chega ao fim ”, avança.
O vice-presidente do SINTSEL refere que caso a situação dos vigilantes não seja resolvida, vão avançar para uma greve nos dias 29, 30 de Dezembro e 1 de Janeiro para obrigar as empresas a cumprir com o que foi estipulado na lei.