No comunicado, o Ministério da Saúde diz que o aumento de casos de infecção por SARS-CoV-2/COVID-19 a nível nacional e o facto de muitas pessoas com risco acrescido de complicações já terem sido vacinadas com a primeira dose de reforço (booster) há mais de seis meses, são uns dos motivos desta nova recomendação.
A segunda dose de reforço é recomendada, principalmente, para as pessoas com 60 ou mais anos de idade ou com doenças crónicas.
“A segunda dose de reforço de vacina contra a COVID-19 pode ser feita a partir de 90 dias (3 meses) da primeira dose de reforço” lê-se.
A mesma fonte esclarece que a partir do próximo dia um de Julho, os certificados COVID de vacinação só passarão a ser válidos se nele constar que a pessoa tomou "a 3ª dose (ou dose adicional de reforço).
“Isto significa que este Certificado só será válido para fins de viagens interilhas e viagens internacionais com destino a Cabo Verde se a pessoa tiver tomado, pelo menos, uma dose de reforço há mais de 14 dias, independentemente do esquema inicial feito”, consta.
Para as pessoas que tomaram a vacina da Janssen, popularmente conhecida como a vacina da Johnson, cujo esquema inicial requer apenas uma dose, o Certificado deve ser aceite se há evidências da toma de dose de reforço.
Já para as pessoas que, por algum motivo ainda não puderam tomar, pelo menos, uma dose de reforço de vacina contra a COVID-19, poderão viajar para Cabo Verde com um Certificado COVID válido de recuperação ou com um certificado de teste negativo RT-PCR realizado até 72 horas antes da hora de embarque ou um certificado de teste rápido de antigénio negativo realizado até 48 horas antes da hora de embarque.
De referir que dados do dia 28 indicavam que o país contabilizava 1092 casos activos, 58.428 recuperados, 404 óbitos, 43 óbitos por outras causas e 9 transferidos, perfazendo um total de 59.976 casos positivos acumulados.