O chefe do Governo falava no acto de inauguração das obras da construção da estrada de Ribeireta, que se enquadra no âmbito das festividades da Festa da cidade e da santa padroeira, Nossa Senhora do Socorro, celebrada a 15 de Agosto, e que presidiu esta terça-feira, 09.
“Desencravamento é uma das prioridades deste Governo, porque desencravamento é levar circulação e mobilidade, é estrada para escola, para saúde, para dinamização da economia local e para o desenvolvimento”, declarou o primeiro-ministro.
Sem, no entanto, avançar o montante desse novo pacote de infra-estruturas e quanto vai ser destinado para desencravamento das localidades, o governante garantiu que este novo pacote vai continuar a priorizar zonas encravadas, sobretudo nas ilhas mais montanhosas.
De entre as ilhas, onde há muitos investimentos por se fazer a nível de desencravamento, Ulisses Correia e Silva apontou Santiago, Santo Antão, São Nicolau, Fogo e Brava.
Relativamente à estrada, um investimento de 37 mil contos, o chefe do Executivo destacou a sua importância na vida da população dessa ribeira com potencialidade agrícola e pecuária.
“Há pessoas que andam a classificar obras como estruturantes e não estruturantes, mas, para nós, estruturantes são as que de facto beneficiam a população e marcam a diferença em relação ao que havia antes”, disse.
A infra-estutura rodoviária, ora inaugurada, segundo o chefe do Governo, vai permitir mais circulação e mobilidade, sobretudo em época das chuvas, escoamento de produtos, dinamizar a economia local e para a construção de um futuro melhor”.
Daí, disse acreditar que a mesma vai valorizar os investimentos existentes, e ainda atrair novos investimentos.
Por sua vez, o presidente da câmara de São Miguel, Herménio Fernandes, afirmou que a edilidade em parceria com o Governo entregou aos moradores de Ribeireta, que há muito reivindicavam por esta estrada de penetração, “uma obra segurança e de qualidade”.
A mesma, segundo ao autarca, vai melhorar a qualidade de vida dos residentes e de quem ali trabalha, e ainda vai valorizar a actividade agrícola e pecuária, e ainda promover o turismo rural.
A estrada, que tem uma extensão de três quilómetros (km), além de seis metros (m) de largura, 18 mil metros quadrados (m²) de pavimentação em paralelo, entre outras intervenções, foi financiada pelo Governo, no âmbito do Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades (PRRA).