O fundo, cujo capital deverá ser de 10 milhões de euros, está em fase progressiva de capitalização, como explica o Country Manager do ICP, SA, João Carlos Silva
“O objectivo global do fundo são 10 milhões de Euros, para depois investir nas empresas, nós neste momento temos já cerca de 4 milhões. O resto fazemos como fizemos para adquirir o que temos agora, portanto, apresentamos e promovemos o fundo junto das instituições de apoio ao desenvolvimento como por exemplo o próprio Banco Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento, Badea, outras instituições do género que são normalmente quem investe em fundos fechados como este aqui”, explica.
O Fundo Pro Impacto , foi criado para apoiar pequenas e médias empresas (PMEs) locais e será gerido pelo Investment Capital Partners.
"Portanto adquirimos parte do capital das empresas durante um período de tempo, 5 a 7 anos, e nesse período de tempo usamos esse capital para financiar os planos de expansão das empresas, e para além do aporte em termos de capital, o aporte financeiro, trazemos também assistência técnica, consultoria de gestão, monitoramento, planeamento, de uma forma geral ajudamos as empresas a expandirem-se", avança.
Segundo João Carlos Silva, já existe um pipeline de financiamento e já foram sondadas 33 empresas, das quais sete foram analisadas e três estão em fase de proposta de investimento do Fundo Pro Impacto .
A Injaro avançou igualmente que o Fundo deverá ter conseguir um total de 100 participantes entre parceiros institucionais, parceiros financeiros, potenciais investidores. A participação de alto nível de pelo menos cinco grandes DFIs (development finance institutions) dispostas a investir em Cabo Verde, atrair 10 oportunidades de investimento private equity, em planos de expansão de PMEs, promover a filosofia de Private Equity e benefícios para o sector privado nacional.