Informações avançadas esta quarta-feira, em conferência de imprensa realizada em São Vicente, pelo director de operações de mar da Ocean Race, Bruno Santos.
“O IMP [Instituto Marítimo Portuário] e a Capitania dos Portos de Barlavento emitiram um edital e um aviso aos navegadores, no fundo, criaram uma zona de navegação condicionada aqui na zona onde iremos fazer as regatas. Entre aqui, no Porto Grande, e o ilhéu dos pássaros está criada uma zona, onde iremos fazer uma supervisão com as autoridades e tentar que barcos não identificados e que não tenham a ver com a regata não permaneçam nessa zona, para que não existam eventuais acidentes”, explica.
Bruno Santos assegura que todas as condições estão criadas para garantir a segurança marítima durante a passagem da regata.
“Uma das nossas principais preocupações, sempre que estamos a falar do mar, é a segurança. Estamos a trabalhar muito em conjunto com todas as autoridades marítimas locais, a preparar um grande plano de segurança no mar, com os barcos que todas as entidades marítimas cederam à organização do evento, temos aqui um efectivo enorme de membros da Guarda Costeira e da Polícia Marítima, que nos vão ajudar a manter a segurança do evento”, afirma.
De acordo com o director de operações de mar da Ocean Race, o objectivo é evitar que barcos fora da regata interfiram no meio da mesma, para que não haja nenhum incidente.
A regata The Ocean Race deve chegar ao Mindelo a partir de sexta-feira. A prova faz escala em Cabo Verde de 20 a 25 de Janeiro.
Realizada a cada três anos, a regata de 2023 tem cinco veleiros na classe IMOCA e seis na classe VO65, todos capazes de percorrer mais de 600 milhas em 24 horas.
A primeira etapa, de 1.900 milhas náuticas, partiu no dia 15 de Janeiro de Alicante, Espanha, e termina na Baía do Mindelo. A segunda perna, com destino à Cidade do Cabo, África do Sul, deverá iniciar-se a 25 de Janeiro.