César Freitas, da referida associação, diz que a falta de uma rotunda tem causado grandes constrangimentos aos estudantes e moradores.
"Esta é uma estrada rápida, tem duas vias, divididas por um lancil. Se um autocarro quer dar a volta de forma segura, tem de usar uma rotunda. O autocarro tem que ir virar a 5 quilómetros deste espaço, para regressar, e é muito longe. É por este motivo que não temos autocarro, porque não querem ter este gasto e não podem e nem devem infringir [as regras de trânsito], para não terem problemas", explica.
A AMAPAS também pede água canalizada e a melhoria do saneamento, assim como iluminação pública e melhoria da rede elétrica.
César Freitas considera que os moradores de Palha Sé são desrespeitados perante as autoridades.
“Posso citar os nomes, é a Câmara Municipal da Praia, ADS, Electra, Estradas de Cabo Verde, IFH que devem chegar a um consenso, para respeitarem as pessoas que colocaram aqui. Ninguém está cá porque quer, mas sim porque foi dada uma oportunidade para estarem aqui, mas não foi criado acesso, não foi criado um serviço de recolha de lixo, não há transporte público. Nós moramos perto do aeroporto da Praia, onde há uma via rápida que em 5 minutos já estamos no centro da cidade, mas, no entanto, há muita resistência e muita dificuldade para cada morador chegar à sua casa, ou então sair de casa para ir trabalhar, ou ir para a escola", avança.
A Associação dos Moradores e Amigos de Palha Sé explica que os atuais problemas são do conhecimento das autoridades competentes, que demoram a dar resposta.