Em declarações à imprensa, a técnica Elisângela Rodrigues fez um balanço positivo com a adesão de 80% dos técnicos e apesar da instituição não ter resolvidos, nesses três dias, a alteração da Portaria que regula o PCCS.
“Conseguimos fazer valer o nosso direito que é participar na greve e fazer com que as pessoas nos oiçam e vejam que não estamos satisfeitos com a situação. Vamos voltar a trabalhar com todas as responsabilidades, com todo o profissionalismo, mas se continuarem sem resolver o único meio que temos é voltar à greve”, declarou.
Por sua vez, a secretária-geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida, afirmou que a reivindicação dos trabalhadores é legítima porque se sentem injustiçados uma vez que as suas carreiras estão estagnadas.
“Uma outra nota, nós acreditamos nas palavras do presidente do Conselho da Administração que diz que a portaria está a ser resolvida e que a situação irá normalizar, com a publicação da mesma. Também queremos acreditar que esses trabalhadores não vão sofrer nenhuma represália pelo facto de terem feito greve. Porque a greve é um direito constitucional. Que não vão ser perseguidos. Nada fica de lado, se o instituto não cumprir com a palavra que o presidente veio a declarar no seu comunicado, a luta continua”, disse.
Na segunda-feira, os 8 dos 13 técnicos do ITCV iniciaram uma greve de três dias devido à não implementação do PCCS e da lista de transição.
Na sequência, o ITCV anunciou que tem estado empenhado em acelerar o processo de alteração da Portaria que regula o PCCS e que esta se encontra em fase final de recolha de assinaturas pelos membros do Governo.