“Este passo representa uma clara evolução no serviço consular, um maior aproximar à nossa significativa comunidade de cabo-verdianos e seus descendentes radicados no país e, acima de tudo, um marco no fortalecimento das relações bilaterais entre ambas as nações”, lê-se em comunicado do Governo, sobre a representação diplomática já existente naquele país.
Ulisses Correia e Silva tem na agenda encontros com a comunidade cabo-verdiana residente em São Tomé e Príncipe, havendo visitas programadas a diversos distritos.
Com a cimeira da CPLP como pano de fundo, o líder do Governo terá encontros de alto nível com individualidades locais, incluindo o seu homólogo, Patrice Trovoada, e o Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, acrescenta.
Estão ainda na agenda de Ulisses Correia e Silva - que arranca na sexta-feira - várias reuniões estatutárias, “entre as quais se destacam debates sobre a segurança alimentar e nutricional da CPLP e o impacto ambiental das alterações climáticas, tendo em vista o contexto político-económico global”.
Acompanha o primeiro-ministro, nesta missão, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares.
Em entrevista à Lusa, o líder da diplomacia cabo-verdiana disse na terça-feira que espera “passos concretos” para reforçar a cooperação económica, entendendo que a criação de um banco de investimentos seria uma “excelente medida”.
A CPLP, que integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, realiza a XVI conferência de chefes de Estado e de Governo, em São Tomé e Príncipe, no próximo domingo, sob o lema "Juventude e Sustentabilidade".