Isto deve-se, segundo a mesma fonte, a realização de várias campanhas nas diferentes universidades, sublinhando, no entanto, que “nunca é demais” doar sangue, principalmente em Cabo Verde.
Linette Andrade, que falava à Inforpress à margem do evento sobre o Dia Mundial de Hemofilia, salientou que há períodos mais críticos que o hospital precisa de mais sangue, como nas épocas de festivas e no período de férias escolares.
“Já houve casos críticos em que vamos à procura não do tipo de sangue, mas sim da plaqueta que é um componente do sangue, então em alguns casos para colocar a plaqueta numa pessoa adulta é preciso seis doadores, em situações do tipo apelamos através da nossa página na rede social para doação específica”, frisou Linette Andrade.
Conforme a mesma fonte, os tipos sanguíneos O e O negativo são mais necessitados, no caso do O negativo apontou que pode ser transfundido em qualquer pessoa, pelo que é mais difícil de conseguir.
Nota-se, continuou, “muito preconceito” de pessoas em doar sangue, o que se deve, vincou, à falta de informação sobre o assunto e das pessoas estarem mais sensibilizadas sobre a causa.
“Estamos sempre disponíveis para dar esclarecimentos sobre o assunto, mas precisamos de mais meios de comunicação para divulgar sobre a importância da doação de sangue, isto é, para uma doação voluntária de sangue, pois, finalizou, doar sangue é um acto de solidariedade que pode salvar vidas.