“É uma grande perda para a humanidade, para a Igreja Católica”, começou por afirmar o primeiro-ministro, hoje, em reacção à morte do Papa.
Ulisses Correia e Silva destacou que Francisco foi “um grande combatente pela transparência e moralidade na igreja. Um grande combate também pela paz, pela dignidade dos imigrantes e no combate pelo planeta face a mudanças climáticas”.
“Estamos perante um bom homem, um homem bom, um bom pastor, que deixa marcas muito relevantes e marcantes no seu tempo e também relativamente àquilo que é a perspectiva de futuro, que esperamos que seja da maior paz, esperança, liberdade e engajamento e solidariedade a nível mundial”, reforçou o primeiro-ministro em declarações à comunicação social.
O primeiro-ministro confirmou igualmente que “houve a expectativa” de uma visita do Papa a Cabo Verde.
“Era uma grande esperança, mas depois com o tempo tornou-se quase uma impossibilidade, porque a fragilidade do Papa Francisco acabou, de facto, por criar certos constrangimentos a viagens”, mas “Cabo Verde tinha essa esperança, de facto”, concluiu Ulisses Correia e Silva.
O primeiro-ministro acrescentou ainda que vão ser decretasdos dois dias de luto nacional "a começar à meia-noite de hoje".
O Papa Francisco morreu hoje, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, na sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. A notícia foi confirmada pelo Vaticano, através do cardeal Kevin Ferrell.