O anunciou foi tornado público na tarde desta quinta-feira pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, durante a abertura do Iº Congresso Internacional da União das Sociedades de Obstetrícia e Ginecologia dos Países de Língua Portuguesa (USOG-PLP) que decorre durante dois dias na cidade da Praia.
“É mais uma iniciativa para permitir com que a prevenção esteja, de facto, no centro dos cuidados de saúde. Estão no centro das nossas prioridades, a prevenção e a garantia e a cobertura do acesso a cuidados de saúde para todos. Estamos a falar de ilhas que têm assimetrias naturais, geográficas e chegar a todos os lugares não é um exercício fácil”, explicou.
Destacou, ainda, o reforço da qualificação dos recursos humanos, salientando que o país conta com profissionais motivados, habilitados em quantidade também suficiente, ciente de que o congresso irá permitir a conquistas de curvas de experiências com partilha de conhecimentos entre os profissionais, e aqueles que se dedicam a tornar a vida das pessoas com possibilidade de acesso à saúde.
O chefe do Governo disse que Cabo Verde tem registado evoluções importantes e progressos no seu indicador de saúde, assinalado com a redução de taxa de mortalidade materna/infantil, aumento da percentagem de partos assistidos por profissionais especializados e que recentemente foi certificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como país livre de paludismo.
“A vacina contra HPV foi introduzida no calendário vacinal de Cabo Verde em plena pandemia da covid-19 e tem tido um sucesso na sua implementação”, asseverou.
Enalteceu a diminuição do HIV pela transmissão vertical e a nível geral e referiu que um conjunto de medidas tem sido adotado no quadro de “saúde para todos”, como a isenção da taxa moderadora de saúde que abrange um conjunto de condições de rendimentos mais baixos, mas de uma forma particular a grávidas no âmbito do atendimento pré-natal.
Ulisses Correia e Silva disse que este congresso se afigura como uma iniciativa de elevado valor pelo facto de representar sociedades cientificas, obstetrícia e ginecologistas dos países de língua oficial portuguesa, que, ressaltou, permite parcerias, partilha de conhecimentos, experiências, inovações e boas práticas entre profissionais de saúde, à bem das pessoas.