O programa da campanha inclui o III Seminário de Saúde Mental Materna, com destaque para a maternidade atípica, a III Feira das Mães Empreendedoras, workshops, fóruns para profissionais de saúde, palestras, rodas de conversa e outras acções como a aplicação de testes para deteção precoce da depressão pós-parto, aulas de preparação para o parto, feira de serviços de apoio à maternidade e primeira infância e uma mega aula de fitness.
Segundo a organização, entre os temas abordados nas rodas de conversa estão a amamentação e os seus desafios, a depressão pós-parto, o autocuidado durante a gestação e no pós-parto, o papel da fisioterapia e da actividade física no bem-estar da mãpmse e do bebé, bem como os desafios enfrentados por mães em contexto de reclusão.
A campanha “Maio Furta-Cor” surgiu no Brasil, em 2020, e já é promovida em mais de 12 países.
Em Cabo Verde, decorre a quarta edição, sob coordenação da psicóloga Maria Dias. Só em 2024, foram realizadas 73 ações em 8 ilhas do arquipélago.
Apesar da sua importância, Maria Dias diz que a saúde mental materna continua a ser um tema pouco debatido, tanto a nível global como nacional.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que cerca de 20% das mulheres grávidas ou no pós-parto sofrem de algum tipo de transtorno mental. A falta de apoio, compreensão e tratamento adequado pode ter impactos sérios não só na vida das mães, mas também nas suas famílias e comunidades.