António Duarte Monteiro deixou o desafio ao presidir à cerimónia de comemoração do 32.º aniversário da Guarda Costeira, assinalado neste 11 de Outubro, no comando, em São Pedro.
Para p CEMFA, defender a vastidão e alcançar os limites da Zona Económica Marítima cabo-verdiana exige meios com características adequadas para o mar nacional.
“É imprescindível continuar a investir na capacitação da Guarda Costeira, dotando-a de navios modernos e adaptados à realidade das nossas águas”, afirmou.
É igualmente essencial, disse, garantir que tanto os novos meios como aqueles já existentes permaneçam operacionais através da manutenção.
Uma manutenção, que, referiu António Duarte Monteiro, não pode ser encarada como “meramente reactiva”, mas sim como uma “componente estruturante” das unidades que integram o operacional da Guarda Costeira.
O CEMFA apontou ainda a necessidade de se investir na formação dos quadros e na inovação tecnológica.
Inovação essa também proclamada pelo comandante da Guarda Costeira, Armindo António da Graça, para quem o futuro desta instituição das Forças Armadas depende da capacidade de continuar a inovar, formar e cooperar.
“Depende da visão daquele que estiver à sua frente e que deve alinhar com as determinações superiores, da nossa abertura ao mundo e da fidelidade aos princípios que nos regem”, disse.
A Guarda Costeira de Cabo Verde foi criada em 1993 e o dia 11 de Outubro foi instituído para celebração por ser a data de nascimento do seu patrono, o comandante Eduardo Silva Santos.
É a componente das Forças Armadas destinada à defesa e protecção dos interesses económicos do país no mar sob jurisdição nacional e ao apoio aéreo e naval às operações terrestres e anfíbias, de acordo com as suas missões específicas.
Tem como missões chaves o patrulhamento, fiscalização, vigilância e protecção dos mares nacionais, bem como apoiar em caso de busca e salvamento.