De acordo com um comunicado enviado à imprensa, a iniciativa insere-se num projeto de cooperação internacional e é organizada pela Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde, através do CFPJ, em parceria com a Direção-Geral das Alfândegas de França.
O projeto tem como objetivo melhorar a recolha e a partilha de informações sobre as faixas costeiras do arquipélago, com especial atenção às embarcações de recreio e às tripulações que possam estar envolvidas em atividades de tráfico de estupefacientes.
Segundo a PJ, o principal objetivo é reforçar as capacidades da Polícia Marítima e, em segunda linha, das Alfândegas, no âmbito da recolha e tratamento de informações sobre embarcações sensíveis que chegam ao país.
A iniciativa desenvolve-se em duas vertentes: uma ação de formação e um estudo de viabilidade para a criação de um novo sistema nacional.
Durante os cinco dias de formação, ministrada por especialistas internacionais, serão abordados temas como a geoestratégia do narcotráfico, o reconhecimento de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, a implementação de um plano de recolha de informações costeiras, a análise de embarcações de interesse e técnicas de abordagem, incluindo exercícios práticos.
A formação contará com a participação de inspetores da Polícia Judiciária, da Zona-G (Segurança Costeira), da Polícia Nacional (Polícia Marítima) e da Polícia Nacional (Guarda Fiscal).
Paralelamente, será realizado um estudo de viabilidade para a adoção de um “Sistema Nacional de Autorização”, semelhante ao Regional Clearance System (RCS), atualmente em vigor nas Caraíbas, que permitirá a partilha digital de informações sobre navios e tripulações entre as ilhas, substituindo o atual registo em papel.
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