É a continuação das investigações no âmbito da Operação “GANGSTA”, desencadeada no dia 22 de Novembro, pela Polícia Judiciária (PJ), na ilha de Santiago, a Direção Central de Investigação Criminal (DCIC), através da Secção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes e Criminalidade Organizada (SCITECO)
Segundo comunicado na Polícia Judiciária, uma operação nas localidades de Casa Lata e Palmarejo, culminou na detenção, fora de flagrante delito, de três indivíduos do sexo masculino, com idades entre os 32 e os 38 anos.
“Estas detenções, efetuadas em cumprimento de mandados promovidos pelo Ministério Público, recaem sobre suspeitos fortemente indiciados pela prática dos crimes de formação de quadrilha ou bando, tráfico de droga de alto risco, tráfico de armas, motim, entre outras atividades ilícitas”.
Durante a operação, foram ainda realizadas buscas domiciliárias que resultaram na apreensão de diversos documentos e objetos com relevante interesse probatório.
Como relata a PJ, os três detidos, que já possuem antecedentes criminais, foram presentes às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação, tendo o Tribunal da Comarca da Praia decretado a medida mais gravosa: prisão preventiva.
No âmbito das diligências da Operação “GANGSTA”, já foram apreendidas três viaturas, uma dezena de armas de fogo e várias quantidades de droga. No total, foram efetuadas 15 detenções desde o início da operação, encontrando-se treze dos detidos em prisão preventiva, enquanto os restantes dois estão em liberdade provisória, sujeitos às medidas de coação de apresentações periódicas às autoridades e interdição de saída do país.
“A DCIC informa ainda que as investigações prosseguem, salientando o forte empenho dos profissionais da Polícia Judiciária no combate ao tráfico de droga e ao crime organizado, fenómenos que vêm corroendo a sociedade e ganhando progressivamente espaço no país, particularmente na cidade da Praia”, conclui o comunicado.
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