Aos jornalistas, à margem de uma visita à Universidade de Cabo Verde (UniCV), o secretário de Estado adjunto da Educação reagiu às críticas dos docentes do antigo Instituto Universitário de Educação que ontem, em conferência de imprensa, no Mindelo, manifestaram o seu descontentamento pela forma como foi conduzido o processo de integração da instituição e respectivo pessoal na Universidade de Cabo Verde
Amadeu Cruz disse que a questão dos anos de serviço necessários para a aposentação e o carácter transitório da medida - que permite que estes professores se aposentem aos 60 anos, mas durante um período limitado - resulta de uma proposta proveniente de um dos sindicatos.
"O número cinco do artigo sétimo do decreto-lei que está em processo de promulgação foi introduzido, verdadeiramente, porque houve um sindicato que propôs, até em condições piores. Nós até alargámos o prazo de transição de dois para cinco anos, exactamente para podermos acolher e dar satisfação aos professores", explica.
No que diz respeito à carreia docente, Amadeu Cruz explica que “àqueles do IUE que não têm o grau de doutor é-lhes concedido um prazo de oito anos para poderem ter esse grau".
O que não está em causa, garante, é qualquer perda de vínculo, também denunciada pelos professores do IUE, na conferência de imprensa de ontem. "Transitam para a Universidade de Cabo Verde com o vinculo definitivo, garante Amadeu Cruz.
O secretário de Estado adjunto da Educação frisa que o processo de integração da instituição e respectivo pessoal na UniCV é claro e sem prejuízo para os docentes.
Os professores do Instituto Universitário da Educação (IUE) estão descontentes pela forma como foi conduzido o processo. Os docentes pedem a revisão do documento, antes da sua promulgação. O decreto-lei que extingue o Instituto Universitário da Educação e regula a integração do respectivo pessoal e património na Universidade de Cabo Verde já está na Presidência da República