A garantia foi dada por Ulisses Correia e Silva, durante um encontro com a comunidade cabo-verdiana em Angola.
“Já há negociações com a TAAG para, em parceria, conseguirmos desenvolver a possibilidade de transportes aéreos regulares de Luanda para cabo Verde, mas num conceito de hub. Temos que criar condições para que os aviões não cheguem a Cabo Verde com 20 ou 30 passageiros, porque não rentabiliza o negócio. Nós vamos trabalhar em conjunto para que passageiros, a partir de Angola, possam chegar a ilha do Sal ou à Praia e serem depois distribuídos para outros destinos”, explica.
O chefe do Governo diz que o processo deve ser rentável tanto para a TACV como para os Transportes Aéreos Angolanos. Ulisses Correia e Silva acredita que as operações comecem a ser realizadas ainda este ano.
“É nesse sentido que queremos trabalhar, para que de facto tenhamos sustentabilidade nas linhas aéreas. Porque isso não se faz apenas com vontade, faz-se também com negócio porque tem que rentabilizar a companhia aérea e rentabilizar também a relação que nós vamos desenvolver com a TAAG. O processo verbal que vai ser assinada amanhã [30 de Abril] com o Governo angolano já prevê esta possibilidade”, afirma.
“Estamos em crer que ainda durante o ano de 2018 possamos operacionalizar em conjunto Cabo Verde e Angola, TACV e TAAG, este conceito em que as duas companhias ganham”, garante.
Os voos entre Cabo Verde e Angola foram suspensos pela companhia área angolana em Novembro de 2016 por ser deficitária, com uma taxa de ocupação inferior a 50 por cento.
Ulisses Correia e Silva está em Angola, numa visita que começou no sábado. Na agenda, vários encontros bilaterais com as autoridades angolanas e reuniões com empresários.