Ulisses Correia e Silva, que falava aos jornalistas depois de testemunhar o início da maratona “Uma hora de código” disse que é do interesse do executivo que Cabo Verde possa ter, de facto, uma “boa interligação aérea” a partir das diversas ilhas, mas indicou que as linhas serão definidas de acordo com a viabilidade comercial.
“Nós vamos privatizar a TACV e as linhas aéreas serão definidas de acordo com o interesse de viabilidade comercial. Não posso antecipar. É do nosso interesse que Cabo Verde possa ter de facto uma boa interligação área a partir das diversas ilhas. Portanto, esta não é uma decisão administrativa ou política do Governo”, disse.
“Nos temos que garantir que aquilo que são as rotas aéreas tenham sustentabilidade, tenham capacidade financeira e creio que a companhia estará interessada, desde haja fluxo que compense os investimentos que são feitos para que voos se realizem”, acrescentou.
O presidente da Câmara Municipal de São Vicente, os operadores económicos e os cidadãos de São Vicente, bem como os partidos políticos, vêm exigindo a realização de voos internacional a partir do aeroporto Cesária Évora, no Mindelo, tal como acontecia até Setembro de 2017.
Para exigir a reposição das ligações directas da TACV (Cabo Verde Airlines) entre São Vicente e o estrangeiro, o movimento Sokols 2017 organiza uma manifestação, no dia 16 de Dezembro, no Aeroporto Internacional Cesária Évora.