“Uma das vantagens da concessão e da escolha de um bom parceiro é aumentar o fluxo de passageiros”, com aumento possível do número de voos, estima o chefe do executivo.
Para o chefe do Governo, que falava à imprensa no final de uma visita ao Aeroporto Internacional Nelson Mandela (Praia), a FIR-Oceânica “continuará a ser gerida por uma entidade pública”, enquanto a gestão dos aeroportos “será concessionada”.
A concessão das infra-estruturas aeroportuárias acontecerá depois da elaboração do quadro legislativo “que está a ser trabalhado” e partir daí será “fechado um bom parceiro estratégico”.
Questionado sobre se a escolha do tal parceiro estratégico passará por concurso público, Ulisses Correia e Silva afirmou que isto “será definido na lei”.
O Primeiro-Ministro falava aos jornalistas durante uma visita ao aeroporto da Praia, e disse ter ficado “agradavelmente surpreendido”.
“Estas obras colocam o aeroporto da Praia como um aeroporto moderno e com maior nível de eficiência e segurança e com capacidade de expansão futura, em termos de serviços e de números de voos”, afirmou.
Ulisses comentou também a operação da TACV para o aeroporto da Praia.
“Mesmo a TACV (Cabo Verde Airlines) a voar a partir do Sal, no conceito “hub”, não impede que faça voos a partir da Cidade da Praia, desde que haja rentabilidade comercial”, precisou.
“Eventualmente, no futuro, o país terá mais aeroportos internacionais”, para serem “pontos de serviço e de apoio ao aumento do fluxo do turismo”, acrescentou.