Segundo o responsável da empresa que gere os aeroportos nacionais, foram feitos “investimentos avultados” no terminal, cujos encargos são “elevados em termos de amortização”.
“Estamos a falar de um projecto que tem alguns anos e que vai precisar de muitas adaptações, até termos uma infra-estrutura que, em termos operacionais, económicos e financeiros, possa ser um negócio viável”, precisou Jorge Benchimol, PCA da Aeroportos e Segurança Aérea (ASA).
O objectivo, esclarece é transformar o Aeroporto Internacional Nelson Mandela num “negócio rentável e sustentável”.
Benchimol, que falava à imprensa, à margem da visita que o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, realizou ao Aeroporto Internacional da Praia, clarificou que a infra-estrutura tem um “resultado que não a coloca entre os aeroportos rentáveis do país”.
Questionado sobre se a criação do hub no Sal complicou as contas do aeroporto da capital, diz que "no seu todo, o país não perdeu absolutamente nada".
“Em 2017, a ASA bateu todos os recordes em termos de resultados e, em 2018, as contas já fechadas apontam para novos resultados recordes”, congratulou-se o PCA da ASA.