Segundo uma nota informativa publicada no site oficial da CPLP, a decisão saiu reunião extraordinária dedicada à situação naquele estado-membro, realizada esta sexta-feira e que foi presidida pelo secretário executivo da CPLP, Francisco Telles, na qual Cabo Verde esteve representado pelo embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro.
A CPLP, avança a mesma fonte, expressa a sua profunda consternação pela catástrofe natural que afecta quatro províncias do centro de Moçambique, salientando que é nestas “circunstâncias de sofrimento de um povo irmão que a natureza solidária da comunidade”, assente em laços históricos e de amizade, se manifesta.
De acordo com a mesma fonte, foi também decidido durante o encontro, que a CPLP convidará os Observadores Associados a contribuírem para o referido fundo, realçando, neste sentido que esta iniciática promoverá um envolvimento activo por parte dos Observadores Consultivos.
Por outro lado, accionará as comissões temáticas mais pertinentes, nomeadamente na área da saúde, para acudir às necessidades imediatas e subsequentes das populações afectadas.
Em Abril, na reunião dos ministros da administração interna, os estados-membros vão também discutir a criação de mecanismos para intervenção coordenada em situação de emergência humanitária por catástrofe, para dar resposta a problemas desta natureza.
“A CPLP congratula-se com a pronta resposta dos Estados-Membros no quadro bilateral e com as numerosas manifestações de solidariedade das sociedades civis”, lê-se na nota, que sublinha que a CPLP confia na resposta das autoridades nacionais à situação de emergência e homenageia a coragem do povo moçambicano, reafirmando a sua fraterna solidariedade a Moçambique.