À Inforpress, o chefe de Estado cabo-verdiano adiantou que está a seguir com “preocupação” o impasse político no país vizinho. O também presidente em exercício da CPLP espera a nomeação do novo Governo, “condição fundamental” para estabilidade do país.
Jorge Carlos Fonseca prefere ter “alguma prudência” nos comentários sobre a situação guineense, mantendo “troca de informações com responsáveis dos países membros” da comunidade lusófona, bem como “articulação de posições”.
Jorge Carlos Fonseca espera que a “sabedoria dos guineenses” possa manter o país “na tranquilidade e nas dinâmicas democráticas”.
“Esperemos que as autoridades guineenses, todas elas, possam, com base na Constituição vigente no país e nos compromissos internacionais, encontrar soluções que vão ao encontro das aspirações dos guineenses, que são aspirações à estabilidade institucional e à paz”, precisou.
A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas no dia 10 de Março, vencidas pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), elegendo 47 deputados.
Através de um acordo de incidência parlamentar com a União para a Mudança, Partido da Nova Democracia e a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau, o partido conseguiu uma maioria estável para governar, com 54 dos 102 deputados do parlamento guineense.
No entanto, até ao momento ainda não foi nomeado o Governo saído dessas eleições consideradas “livres e transparentes” pela comunidade internacional.