O ministro do Turismo, Transportes e Economia Marítima, José Gonçalves, que esta semana esteve de visita a Santo Antão, reconhece que a infra-estrutura portuária deve dispor de “melhores condições”, mas que, “de momento”, a sua ampliação, para receber navios de cruzeiros de maior porte, “não está nos planos do Governo”.
“É uma grande prioridade para Santo Antão, mas não agora”, sublinhou o governante, explicando que o facto de o pais estar “altamente endividado”, não comporta, “para já”, um investimento dessa envergadura.
Os presidentes das câmaras municipais de Santo Antão já pediram ao Executivo para ter em conta a extensão do caís no quadro do projecto de criação Zona Económica Especial da Economia Marítima de São Vicente.
Igualmente, a Associação do Turismo de Santo Antão tem defendido a necessidade de o Governo “priorizar” a extensão do cais do Porto Novo, tornando-o “mais versátil”, capaz de receber cruzeiros, iates e veleiros.
Este porto recebeu obras de ampliação e modernização em 2010, data a partir da qual passou a receber navios cruzeiro de médio porte.
O porto do Porto Novo, além de duas rampas roll on / roll off (uma de betão e outra metálica), dispõe de uma gare marítima.