O candidato do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) fez estas declarações à imprensa, à margem de uma visita ao Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca.
“O PAIGC é o eixo do mal. É por isso, que todos os candidatos democráticos que querem ver a Guiné Bissau progredir se devem unir contra o candidato do PAIGC e libertar o país de uma vez por todas”, afirmou.
Nesse sentido, Úmaro Sissoko Embalo mobilizou um pacto no sentido de derrotar Domingos Simões Pereira na segunda volta, caso o candidato do PAIGC chegar à mesma. O pacto constitui, de acordo com o ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, uma questão de princípio e já foi aceite pelos outros candidatos.
Úmaro Sissoko Embalo disse ainda que é preciso “acabar” com os partidos que tenham sido "partido de Estado" para “libertar” a África.
“Já está interiorizado, encarnado na mente deles que o partido deles é uma instituição, que é mais forte do que o Estado. Quem quer o desenvolvimento da África tem de se libertar desses partidos tradicionais”, declarou.
Sissoko Embalo mostrou-se confiante na vitória e pronunciou que caso seja eleito irá respeitar a constituição, fazer respeitar e dignificar o Estado da Guiné-Bissau, combater a corrupção e o tráfico, além de tirar as forças estrangeiras que se encontram no país.
“Se eu for eleito Presidente da República, a primeira coisa que eu vou fazer é mandar as forças estrangeiras que estão na Guiné-Bissau embora. Porque na Guiné-Bissau temos as nossas Forças Armadas, Polícias e tenho que investir, obrigar o Governo a investir na capacitação das nossas forças de defesa e segurança”, reiterou.
Caso o PAIGC vença, o candidato do Madem-G15 garante que não terá problemas. No caso de ser eleito Presidente e o PAIGC tiver a maioria no parlamento, assegurou, igualmente, que vai nomear e trabalhar com o mesmo.
“Lá serei o presidente de todos os guineenses. Não haverá instabilidade porque eu sou uma garantia da estabilidade. A estabilidade tem que começar com o Presidente da República. E eu serei um Presidente muito estável”, certificou.
Úmaro Sissoko Embalo concorre com 11 candidatos à Presidência da República da Guiné Bissau. Mutaro Itai Djabi (independente), Domingos Simões Pereira [a(poiado pelo PAIGC), Vicente Fernandes (Partido de Convergência Democrática (PCD), António Afonso Té do Partido República da Independência para o Desenvolvimento (PRID).
Ainda disputa com Nuno Gomes Nabiam (Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau- APU-PDGB, Baciro Dja (Frente Patriótica de Salvação Nacional- Frepasna), Carlos Gomes Júnior (independente) e Gabriel Indi [Partido Unido Social Democrático.
Outros nomes como Idrissa Djaló [Partido da Unidade Nacional (PUN)], José Mário Vaz (independente) e Iaia Djaló [Partido Nova Democracia (PND)] também estão na disputa para a Presidência da Guiné-Bissau.
As eleições ocorrem no próximo domingo, 24.