Segundo Luís Filipes Tavares, as eleições na Guiné-Bissau foram abordadas de forma “muito responsável”, na tarde de segunda-feira, durante um encontro da presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“Tomamos boa nota das eleições que decorreram num clima de paz e tranquilidade, com a participação de todos, uma participação que foi toda ela organizada e preparada com o envolvimento da comunidade internacional e agora vamos esperar que haja um Governo e que este apresente o seu programa ao parlamento,” afirmou o chefe da diplomacia.
“O Presidente da República, como tem feito sempre em situações do género, está muito atento, temos estado a acompanhar, temos tido um diálogo muito bom entre o Governo e o PR sobre esta matéria, que é muito importante para a CPLP, para Cabo Verde e para a própria Guiné-bissau”, referiu.
Nas legislativas de 10 de Março na Guiné-Bissau, o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) venceu, com 46,1 por cento dos votos, mas assegura uma maioria absoluta no parlamento apenas com acordos eleitorais, segundo os resultados provisórios hoje anunciados.
PAIGC teve 47 dos 102 mandatos do parlamento, um número a que se somam os eleitos dos partidos que celebraram acordos com deputados eleitos pela Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB, o quarto mais votado, 5 deputados), União para Mudança (UM, 1 deputado) e Partido da Nova Democracia (1 deputado).