Numa mensagem enviada na quinta-feira ao Presidente eleito da Guiné-Bissau e distribuída sexta-feira à imprensa, o chefe do Governo cabo-verdiano espera que esse desenvolvimento aconteça num ambiente de paz, democracia, transparência, liberdade e justiça social.
"Cabo Verde está ligado à Guiné-Bissau por fortes laços históricos e de sangue, e por isso vos auguramos, hoje e sempre, o melhor futuro possível, com instituições públicas inclusivas e modernas, ao serviço da prosperidade, pois só assim a Guiné poderá aproveitar e fazer frutificar as suas imensas potencialidades", escreveu Ulisses Correia e Silva.
Na mensagem, o primeiro-ministro cabo-verdiano sublinhou que não há desenvolvimento sem liberdade e preservação tenaz da dignidade da pessoa humana, valores que considerou Umaro Sissoco Embaló acredita.
"Cabo Verde conta hoje, mais do que nunca, com uma Guiné-Bissau democrática e positiva, com vista ao fortalecimento dos nossos compromissos fundamentais na CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental], CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] e nas Nações Unidas, conciliando, na medida do possível, os nossos valores superiores com os interesses nacionais", prosseguiu Correia e Silva.
O primeiro-ministro terminou a sua mensagem desejando paz, concórdia e esperança ao povo da Guiné-Bissau.
A segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau foi realizada no domingo. Os resultados provisórios dão a vitória a Umaro Sissoco Embaló, candidato do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), com 53,55% dos votos.
O candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), força política que controla o Governo do país, obteve 46,45% dos votos.