O edil reage assim às declarações do presidente da UCID, António Monteiro, que disse, esta terça-feira, que a Câmara Municipal de São Vicente está em alegada “situação de falência técnica” e pediu a actuação das autoridades com competência na matéria para “averiguar e clarificar a situação financeira da autarquia”.
“A CMSV é uma instituição séria e mantém boas relações com todas as instituições do país, prova disso é toda a movimentação empreendida na ilha nos últimos anos e uma execução orçamental que ultrapassa os 100%”, sublinha.
“A Câmara Municipal tem empréstimos bancários, faz uma gestão boa e negoceia com todas as instituições e empresas do país o ano inteiro, visto ter um orçamento que ultrapassa um bilião de escudos. Os empréstimos têm dado forte dinâmica na ilha, trazendo milhares de postos de trabalhos. Cumprimos rigorosamente com o pagamento das rendas bancárias e outros compromissos com as empresas”, explica.
Sobre a alegada dívida de cerca de 40 milhões de escudos ao INPS, Augusto Neves “desmente que haja dívidas e fala em barulho desnecessário”.
Questionado sobre a suposta devolução das contas de gerência de 2017 e 2018, pelo Tribunal de Contas, o autarca destaca a importância das inspeções e afirma que a autarquia está em processo de contraditório.
“Não sei o porquê de estarem preocupados com o TC e as Finanças, as inspecções são importantes e são feitas em toda a parte. É normal . Fizeram a inspecção, mandaram o relatório preliminar, respondemos às perguntas e agora estamos à espera do relatório final. Mas são só esclarecimentos”, assegura.
Augusto Neves acusa o líder da UCID de "blasfémia" e tentativa de aproveitamento político.