“Sobre a Cabo Verde Airlines, é um processo que brevemente será encerrado”, afirmou o primeiro-ministro, numa altura em que a companhia mantém a atividade suspensa, apesar da reabertura das fronteiras cabo-verdianas desde 12 de outubro, encerradas em 19 de março para conter a pandemia de covid-19.
Desde Maio que é conhecida a negociação entre o Governo e os investidores islandeses que lideram a CVA para um empréstimo de longo prazo, para permitir viabilizar a companhia, mas até agora sem qualquer desfecho conhecido.
Ulisses Correia e Silva admitiu que as “condições de mercado actuais” não vão permitir continuar a desenvolver o conceito de ‘hub’ que a Cabo Verde Airlines estava a implementar na ilha do Sal, ligando voos entre os continentes africano, europeu e americano.
Contudo, traçou as duas ligações prioritárias na retoma da atividade da CVA, centradas nas principais comunidades cabo-verdianas no exterior: “Saída de Cabo Verde para Lisboa e saída de Cabo Verde para Boston [Estados Unidos] estão dentro das prioridades e brevemente vamos ter boas notícias”, garantiu Ulisses Correia e Silva.
Essas duas ligações têm vindo a ser assumidas essencialmente pelas portuguesas TAP e SATA, que estão a reforçar os voos para o arquipélago de Cabo Verde e à Europa e Estados Unidos da América.