Durante a apresentação, e conforme comunicado enviado à imprensa, o candidato à Presidência da República, procedeu ao lançamento da candidatura e apresentação do conceito, logotipo. Houve ainda um desfile com modelos a exibirem peças da campanha (t-shirts, sacolas e outros materiais).
O lema «DJUNTA MON, KABÉSA Y KORASON» surge do intuito, expressado por Neves, "de congregar os cabo-verdianos em torno do objectivo comum de promoção do desenvolvimento, da consolidação da Democracia e em prol da defesa dos direitos e liberdades dos cidadãos".
O candidato promete fazer uma campanha com “alegria” e respeito aos adversários, no sentido de fazer com que os cabo-verdianos unir-se em torno de uma causa e juntarem as mãos, as cabeças e corações por Cabo Verde. Deste modo, visa-se contrariar a forma por vezes “dura” e “suja" como por vez se faz política, e que afecta a credibilidade de toda a classe política junto aos cidadãos.
José Maria Neves destaca o momento complicado que o país atravessa, devido à crise económica e sanitária provocada pela pandemia da COVID-19, e que impele à necessidade de "um presidente congregador, amigo e protector das pessoas, da Constituição e dos Direitos e Liberdades".
Neste contexto, e fazendo jus ao lema da candidatura, o ex-primeiro-ministro, promete uma campanha de apresentação de ideias e da busca da congregação dos cabo-verdianos em torno da sua candidatura. “Queremos debater ideias e mostrar claramente ao país que magistratura pretende promover, dizendo desde logo ao que vem".
Cabo Verde, segundo o candidato, precisa de um Presidente que promova um “Djunta Mon” constante e que valorize e promova as diferenças e a pluralidade. E exorta a que “juntos nas diferenças possamos encontrar as convergências para a estabilidade que Cabo Verde tanto precisa.’’