As declarações de Joana Rosa foram proferidas, esta terça-feira, à Rádio Morabeza, no quadro da visita que efectuou a São Vicente.
O reforço de meios humanos é uma das reivindicações das sucessivas direcções da PJ, não só para compensar a saída de funcionários por motivo de reforma, mas também para fortalecer e instalar novos serviços essenciais e infra-estruturas físicas, de equipamentos e meios operacionais adequados para enfrentar e reprimir a criminalidade que se torna cada vez mais complexa.
“Estamos cientes desta que é uma preocupação da tutela e da Direcção Nacional da Polícia Judiciária. Nós estamos a trabalhar e já temos uma projecção, por exemplo, de inspectores que vão entrando para a reforma e de casos de licença sem vencimento. Portanto, estamos a trabalhar no sentido do reforço de recursos humanos à PJ. Como sabe, há um processo que tem que decorrer, depois há formação, porque a PJ é uma polícia especializada... portanto precisamos de algum tempo para a normalização da situação”, aponta.
Joana Rosa diz que reconhece o trabalho e o esforço que a Polícia Judiciária tem feito, mas diz que as acções acontecem dentro daquilo que é o quadro da restrição orçamental.
“Porque para este ano, por exemplo, houve indicações do não recrutamento inclusive de agentes da polícia e outras categorias. Vamos é dentro deste quadro criar condições para que a PJ possa ter mais quadros e reforçar a formação”, garante.
Quanto à criação, na estrutura da Polícia Judiciária, de uma direcção de Coordenação da Investigação Criminal, a tutela garante que neste momento está a trabalhar em três nomes e fazer as devidas articulações para, nos próximos tempos, instalar o Comando da Direcção Central a ser assumido por um procurador da república.