Corpo diplomático reconhece que é preciso uma diplomacia para a paz e segurança visando a prevenção de conflitos

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,12 jan 2024 16:19

O representante do corpo diplomático acreditado no país reconheceu hoje a necessidade de uma diplomacia para a paz e a segurança visando a prevenção de conflitos e ameaças que minam o bem-estar da população.

Estas afirmações foram feitas pelo embaixador de São Tomé e Príncipe em Cabo Verde e decano do corpo diplomático, Carlos Gomes, quando intervinha na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo ao Presidente da República, José Maria Neves.

Em nome do corpo diplomático desejou ao chefe de Estado um ano de 2024 de “paz, serenidade e de sucessos renovados” à frente do Estado de Cabo Verde.

Lembrou que a situação internacional continua ainda marcada por “profundas incompreensões, incapacidade de diálogo e tensões perigosas” entre países e grupos de países, com “crescente capacidade destruidora e violadora” dos direitos humanos.

“Perante esta realidade mais necessário se torna estarmos atentos à evidência de algumas constantes de que a história nos vem dando exemplo para não somarmos a incerteza com que já temos de lidar com situações que poderíamos ter acautelado”, afirmou.

Neste contexto, reconheceu que hoje “está claro” que o mundo precisa de uma diplomacia para paz e a segurança, para a prevenção de conflitos, de desastres naturais e de um certo número de outras ameaças que minam o bem-estar da população e do planeta.

“Precisamos de uma diplomacia pragmática que se preocupa com a resolução das necessidades básicas da população, da saúde à educação, água, saneamento, desenvolvimento sustentável e os direitos humanos”, considerou.

Ainda conforme argumentou, para um presente e um futuro de paz torna-se necessário a erradicação da cultura da indiferença, do descarte e do conflito que hoje muitas vezes parece prevalecer.

“É imperioso investimento na educação de homens e mulheres como um meio para a paz e desenvolvimento, é essencial a educação para paz como chave para o progresso e para o combate dos conflitos”, ressaltou.

Por seu lado, o Presidente da República, José Maria Neves, reforçou que o ano transato foi de muita tensão e conflitos no plano internacional, em que ficou também patente a fragilidade dos regimes democráticos, com a “democracia a recuar em alguns lugares”.

“A nossa esperança é a de que seja apenas uma situação episódica e uma fase passageira. As crises geopolíticas, resultando em grandes tensões, ou as guerras em curso, com potencial para alastramento, com consequências imprevisíveis, são ocorrências que nos preocupam a todos”, disse.

Daí defendeu que as nações e às lideranças mundiais competem encontrar saídas para a atual crise, para que as contradições não sejam resolvidas por meio de guerra resultando em trágicas consequências.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,12 jan 2024 16:19

Editado porAndre Amaral  em  3 mai 2024 23:28

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