O acordo para financiar o Sistema Nacional de Governança e da Biodiversidade foi assinado pela directora Nacional do Ambiente, Ethel Rodrigues, e pelo representante das agências das Nações Unidas no arquipélago (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Fundo das Nações Unidas para a População e o Fundo das Nações Unidas para a Infância).
Com duração de cinco anos, as actividades vão ser realizadas, numa primeira fase, nos parques naturais das ilhas de Santo Antão e da Boa Vista.
Gilberto Silva, ministro da Agricultura e Ambiente, frisou que Cabo Verde já dispõe de um quadro de governança da sua biodiversidade, mas que quer agora reforçar os instrumentos de gestão.
A ideia, prosseguiu, é dar “mais sustentabilidade, mais durabilidade” ao projecto e conseguir “melhores instrumentos” de mobilização e de utilização de financiamentos, para alcançar uma “gestão sustentável” dos recursos naturais vivos em Cabo Verde.
O objectivo é assegurar "que a conservação da biodiversidade possa também contribuir para a melhoria da qualidade do ambiente, do rendimento das famílias e do bem-estar”, referiu o ministro, que espera o envolvimento das comunidades.
O representante das agências das Nações Unidas, David Matern, afirmou que o projecto vai posicionar a biodiversidade como um “recurso basilar” para a resiliência socioeconómica do país.
Aumentar as práticas de conservação, aumentar e diversificar o financiamento para este sector e dar mais eficiência à gestão das áreas protegidas são alguns dos benefícios esperados com o acordo hoje assinado.
O projecto vai ser executado pela Direcção Nacional do Ambiente (DNA), que quer replicar os resultados em mais áreas protegidas do país.