Filomena Gonçalves fez o anúncio durante a sua intervenção para encerramento da interpelação ao Governo sobre o sistema nacional de saúde, proposta pelo PAICV.
“É com grande satisfação que eu anuncio que na primeira quinzena de Novembro, Cabo Verde receberá o primeiro lote de vacinas contra a dengue. Uma conquista histórica para o nosso país, pois é a primeira vez que a vacina contra a dengue no País vai ser administrada”, regozijou-se.
A iniciativa, sustentou, é “uma prova de compromisso inabalável” do Governo com a saúde e a segurança de todos os cabo-verdianos.
O Governo, conforme a mesma fonte, tem acompanhado, empenhado todos os recursos para controlar e combater esta epidemia, com equipas de saúde mobilizadas, campanhas de sensibilização e acções preventivas implementadas em todo o território nacional.
Mas, exortou, o Executivo não pode travar esta luta sozinho e precisa do envolvimento de todos, com cada um a ter um papel nesta batalha, evitando focos de reprodução do mosquito e tomando precauções.
Filomena Gonçalves também endereçou alguns recados aos outros partidos e frisou que a dengue e a saúde “não são espaços para política partidária”.
Acredita que neste momento, “mais do que nunca”, é necessário um apelo à responsabilidade de todos, porque “a saúde pública não pode ser manipulada para criar medos infundados, nem para semear dúvidas e desconfianças”.
A governante relembrou que o País já enfrentou vários desafios no sector e a dengue é mais outro destes casos.
“Juntos superaremos o surto da dengue e qualquer outra ameaça à saúde dos cabo-verdianos”, considerou.
A nível geral, justificou a mesma fonte, “Cabo Verde tem, comprovadamente, um sistema de saúde credível, com uma confiança elevada da população, como evidenciado nos estudos mais recentes, incluindo os estudos de GPS, que colocam saúde pública do País como uma das mais bem avaliadas da região”.
A ministra da Saúde, durante a sua alocução, enumerou ainda alguns investimentos em infra-estruturas e também projectos a serem concretizados futuramente, entre estes, o depósito de central de medicamentos que, garantiu, terá início em Janeiro de 2025.
“Esta é a nossa missão e, por isso, precisamos de todos. Somente unidos, podemos construir a saúde que Cabo Verde merece, uma saúde pública digna, humana e de qualidade”, concretizou.