O repto foi lançado hoje pelo ministro do Mar, Jorge Santos, ao presidir à abertura do terceiro conselho do Ministério do Mar.
“Ou seja, se o turismo neste momento já atinge 25,5% do PIB nacional, como sendo também o maior gerador do emprego a nível nacional, a par do turismo, temos a economia azul, já atingindo 20% do PIB nacional e produzindo 17% dos empregos nacionais. Este é o diagnóstico de hoje, mas as perspectivas do futuro levam-nos, de acordo com as expectativas do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável de Cabo Verde, a vir a atingir 25% do PIB em 2030”, afirma.
Jorge Santos reafirma a necessidade de políticas públicas consistentes que reforcem a logística portuária e a gestão sustentável dos recursos marinhos, orientadas pelos princípios da economia circular.
“Para Cabo Verde se desenvolver, temos que ter uma prioridade e temos que dar consistência às políticas públicas no sector marítimo portuário e que enforma grandemente a economia azul. É neste quadro que nós também temos que nos sentir orgulhosos, pelo facto de já estarmos em 20% do PIB, temos de participar grandemente para esta graduação de Cabo Verde como um país de rendimento médio-alto”, refere.
Jorge Santos aponta que o mar é um “activo estratégico” para o desenvolvimento económico de Cabo Verde e destaca a importância da criação das condições para que haja um desenvolvimento equilibrado e integrado da economia azul em todo o país.
Sob o lema “O Mar que queremos, para o futuro que projectamos”, o III Conselho do Ministério do Mar decorre hoje no Parque Tecnológico de Mindelo, com o objectivo de avaliar as estratégias, reforçar a articulação institucional e alinhar prioridades para o desenvolvimento sustentável da economia marítima em Cabo Verde. O encontro reúne os conselhos de administração e directores dos departamentos sob tutela do ministério, representantes de empresas participadas pelo Estado, directores executivos, gestores de fundos autónomos, bem como directores, assessores e o secretariado do Ministério do Mar.