Garantia dada durante o debate sobre o Estado da Nação, no período da manhã.
“É falso que neste momento o Hospital Agostinho Neto tenha falhas dos reagentes e dos medicamentos. Estão todos regularizados”, afirmou, acrescentando que, apesar da complexidade do mercado internacional, o país tem conseguido manter o abastecimento.
Segundo o governante, os progressos no sector da saúde são visíveis e concretos, nomeadamente no acesso universal aos cuidados médicos, incluindo tratamentos especializados.
“Hoje todos têm acesso ao tratamento. Ricos e pobres. Não há diferença. A oncologia é o mesmo. O acesso ao tratamento da oncologia era expurar ou morrer. Hoje todos os pacientes têm acesso direto à quimioterapia, totalmente financiada pelo Orçamento Geral do Estado”, referiu.
Sobre os exames de diagnóstico, o ministro fez referência à distribuição recente de aparelhos de tomografia (TAC) em várias ilhas e explicou que o país já atingiu uma taxa de cobertura superior à média portuguesa.
“Nós neste momento temos 10 TACs a nível nacional. Só o TAC do Hospital Agostinho fez cerca de 180 mil exames”, indicou.
Jorge Figueiredo lembrou ainda que há uma década não existiam serviços como a Unidade de Cuidados Intensivos ou a neonatologia funcional.
“A taxa de mortalidade neonatal era de 96%. Hoje, a taxa de sobrevivência é de 98%. A diferença é abençoada”, disse.
Apesar dos avanços, o ministro reconhece que persistem desafios, sobretudo no contexto global do fornecimento de medicamentos e reagentes.
“O mercado é internacional, é extremamente complexo. Há situações de falhas? Claro que há. Mas há nos Estados Unidos, há em Portugal, há em qualquer parte do mundo. Nós procuramos resolver”, garantiu.