Mais de 27 milhões de crianças de países altamente afetados pela crise climática, entre os quais Angola, passaram a sofrer de fome e desnutrição em 2022 por causa de eventos climáticos extremos, um aumento de 135% face a 2021.

Falhar em matéria de alterações climáticas coloca em risco a saúde e segurança de mais de 1,2 mil milhões de jovens, alertam esta terça-feira em Glasgow, Reino Unido, responsáveis ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS).

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, manifestou-se optimista com a mudança de atitude que encontrou dos países desenvolvidos na 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), em Glasgow, em ajudar os países em desenvolvimento.

Na cimeira do clima de Madrid ficou claro que os países onde ainda há quem cozinha à lenha, sobrevive à custa da apanha de areia ou corre o risco de ficar sem tecto por causa de algum ciclone estão de longe com maior predisposição para colaborar do que os países que na prática mais contribuíram para a actual situação de emergência climática.