Artigos sobre Juramento da Bandeira
O fim do 25 de Abril em Cabo Verde
Fez esta terça 50 anos que o ministro português Almeida Santos definiu na Assembleia Geral da ONU as linhas gerais da posição portuguesa sobre Cabo Verde, que passavam pela eleição de uma assembleia com poderes soberanos e constituintes, a quem seria entregue o poder. A fase de transferência do poder caracterizou-se por uma natureza mista: reconhecimento de um interlocutor único, mas com a garantia de uma consulta eleitoral para os representantes do povo, a quem seria entregue a soberania. Até lá chegar, aconteceu um pouco de tudo, pressão do PAIGC, ataques aos meios de comunicação que existiam, prisão de elementos de outros partidos e cumplicidade por parte dos militares portugueses estacionados no arquipélago.
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