Artigos sobre Presidente da Comissão Executiva do BCN
“Em 2023 concedemos à economia cabo-verdiana mais de 26 milhões de contos”
A história do BCN remonta a Fevereiro de 1996 altura em que o Banco Totta & Açores, de Portugal, abriu uma sucursal na Cidade da Praia. A sucursal passou a Banco de direito cabo-verdiano, com a denominação de BTCV – Banco Totta de Cabo Verde, em Janeiro de 2003, abrindo mais duas agências no Mindelo e na Assomada. Com a criação do BTCV começa uma nova fase do Banco que viria a culminar com a aquisição, em Outubro de 2004, da totalidade do seu capital, pela empresa cabo-verdiana SEPI – Sociedade de Estudos e Promoção de Investimentos, S.A. Com essa negociação surge assim o primeiro Banco privado e 100% cabo-verdiano em toda a história do sistema financeiro nacional. Em Fevereiro de 2005, por razões de ordem estratégica, a SEPI, decide alterar a denominação do Banco passando, a partir dessa data a chamar-se BCN – Banco Caboverdiano de Negócios. Em Fevereiro de 2007, o BCN e o Banif estabeleceram uma parceria estratégica, que vai contribuir para um reposicionamento do BCN no mercado cabo-verdiano da banca. A 24 de Março de 2017, a ÍMPAR adquire a posição accionista que o Banif detinha no BCN, correspondente a 51,7% das acções, concluindo assim as negociações que já vinham decorrendo desde Dezembro de 2016, voltando a colocar o BCN como o único Banco em Cabo Verde com capital e gestão 100% cabo-verdianos. Esta entrevista com o PCE do Banco não é para falar do passado, mas sim do futuro, de fora só ficou a questão INPS porque o BCN diz que nessa matéria “aguardará serenamente as conclusões do inquérito instaurado pelo Banco Central e que acatará sem reservas as orientações que lhe vierem a ser comunicadas pela Autoridade de Regulação do Sistema Financeiro”.
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