Segundo Artur Correia, quatro recluso foram infectados a nível hospitalar, sendo que dois deles continuam no Hospital Agostinho Neto. Os outros dois regressaram à Cadeia Central onde foram colocados em espaços isolados dos outros reclusos.
“Esses dois doentes, felizmente, não tiveram contacto com outros reclusos, mas com profissionais da própria cadeia e, a partir desses dois doentes mais quatro pessoas ficaram infectadas”, confirmou.
Entretanto surgiu mais um caso entre os reclusos, que neste momento está isolado, perfazendo nove reclusos e funcionários infectados, confirmou.
“O risco é enorme. Em todo o mundo representa um risco, as cadeias têm um plano de contingência para minimizar esse risco, mas às vezes não é possível reduzir todos os riscos. A cadeia está a fazer de tudo para evitar uma contaminação generalizada”, indica.
Artur Correia afirma que neste momento está a decorrer um processo de investigação epidemiológico, para poderem rapidamente controlar a situação, naquele estabelecimento prisional.
O Director Nacional de Saúde confirmou ainda que há dias houve um foco no serviço de cirurgia, em que 11 doentes e 10 profissionais foram infectados.
Neste momento, o país contabiliza 721 casos activos, 2128 recuperados, 32 óbitos, dois transferidos e, um total de 2883 casos positivos acumulados da COVID-19.