As reivindicações prendem-se sobretudo com a resolução das promoções em atraso e aumento do número de efectivos. Heidy Ganeto, em declarações à Rádio Morabeza, afirma que o sindicato estabelece até meados de Dezembro para que existam “acções concretas” para resolução da situação dos bombeiros.
“Vamos enviar as notas para a Câmara Municipal. Se até meados de Dezembro não tivermos uma resposta, vamos avançar com uma greve ".
As folgas semanais e melhores equipamentos de protecção individual são outras exigências. O sindicalista recorda que a corporação de bombeiros de São Vicente funciona com 11 efectivos, quando o Estatuto dos Bombeiros fixa em 25 o total de efectivos nas cidades do Mindelo, Praia e ilha do Sal.
Contactado pela Rádio Morabeza, o vereador que responde pelo pelouro da Protecção Civil diz que ainda não recebeu qualquer comunicação sobre a manifestação e que a questão foi tratada directamente com o presidente da Câmara Municipal. Anilton Andrade reconhece, contudo, aquilo que classifica de “situação laboral lamentável" dos bombeiros na ilha.
“Eu nunca fui comunicado sobre o protesto, nenhuma nota chegou ao vereador, estão todas com o presidente. Claro que lamentamos a situação dos bombeiros, quem visita o quartel ou conversa com os bombeiros vê que é lamentável a situação laboral em que se encontram. O presidente não deixa avançar nenhuma medida do vereador que tutela a pasta”, justifica.
Recorde-se que um grupo de Bombeiros Municipais e trabalhadores de saneamento da Câmara Municipal, saíram às ruas nesta quinta-feira para pedir melhores condições laborais.