Heidy Ganeto fala numa situação” lamentável”, que necessita de uma “resposta urgente”.
“As portas estão abertas, mas viaturas para prestar auxílio estamos na iminência de ficar sem viaturas. Efectivamente, a corporação dos Bombeiros possui quatro viaturas de combate de incêndio, dos quais duas estão inoperacionais, uma autoescada inoperacional há 3 anos. Temos 3 ambulâncias e apenas uma está activa, mas padece de problemas mecânicos, colocando em perigo os operacionais e utentes na via, uma vez que ao desligar o motor fica sem direcção e travagem ineficaz”, enumera.
Na mesma linha Milton Lima, delegado sindical dos bombeiros, afirma que a corporação não reúne condições para responder as demandas diárias, devido à falta de meios materiais e de recursos humanos.
“Actualmente, temos 10 bombeiros efectivos, a dividir por quatro turnos. Dá uma média de dois bombeiros e meio. Continuamos a enfrentar as mesmas dificuldades denunciadas há muito tempo. Também o nosso parque automóvel, além das viaturas inoperacionais, aquelas que ainda estão no activo, são obsoletas. E a falta de condições não nos deixa cumprir a nossa missão com rigor”, assegura.
O aumento do número de efectivos, conforme os números definidos pelo estatuto da classe, a melhoria das condições de trabalho, melhores equipamentos de protecção individual e de trabalho são reivindicações antigas dos soldados da paz em São Vicente.