A não realização de promoções, o défice de efectivos, o não pagamento de subsídios de risco, condições precárias de trabalho e intimidações são alguns dos problemas apontados pelo SIACSA, sindicato que representa a classe.
“O sindicato tentou resolver a situação dos bombeiros, mas não restou outra alternativa senão avançar com um pré-aviso de greve, no sentido de fazer valer direitos daqueles que lutam para a segurança e primeiro socorro da população. Os bombeiros, neste momento, trabalham com oito efectivos, que cobrem a ilha por inteiro, juntamente com seis voluntários. O que acaba por ser insuficiente, caso a ocorrência de sinistro, por falta de efectivo e por serem escassos os meios ao dispor da corporação”, afirma.
Segundo o sindicalista, o protesto deverá contar com a participação de bombeiros profissionais e voluntários.
“A situação dos bombeiros volta a ser motivo da pauta, uma vez que o sindicato e a edilidade, juntos, assinaram o memorando de entendimento, que as promoções em atraso seriam resolvidas até o final do ano de 2023, bem como a realização do concurso para o recrutamento de 12 efectivos. Nada foi cumprido. Os bombeiros trabalham sem folgas e continuam desde 2012 com os mesmos problemas”, sublinha.
O sindicalista questiona o porquê da não realização do concurso para recrutamento de mais profissionais, previsto desde 2021.
Heidy Ganeto volta a alertar que o aumento do número de efectivos, conforme os números definidos pelo estatuto da classe, a par da melhoria das condições de trabalho, são reivindicações antigas dos soldados da paz em São Vicente.