O documento foi entregue a 26 de Março, em Paris, pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente. Na altura, o governante destacou que os responsáveis da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) "ficaram surpreendidos pelo facto de Cabo Verde ter trazido todos os itens sem nenhuma falha".
Num texto publicado na sua página oficial, o Governo destaca a importância da publicação da candidatura no site daquela organização.
“A sua colocação online traduz, não somente a sua aceitação por parte da UNESCO, mas também uma correta instrução processual, com todas as partes que o compõe, cumprindo desta forma todas as necessárias exigências a que este processo está obrigado”, lê-se no documento.
O dossier entregue é composto por um formulário, um filme, um portfólio fotográfico e as declarações de cantores, músicos, poetas, compositores e outras entidades para quem a Morna representa “a alma e a vida de Cabo Verde”.
A decisão sobre a inscrição ou não da Morna como Património da Humanidade deverá sair em 2019.