É neste sentido que o grupo está a trabalhar, conforme explica a sua presidente, Lili Freitas.
“Sem dúvida. Sempre dissemos que o assalto será organizado, mas queremos uma coisa que também ajude no embelezamento do Carnaval. Estamos muito satisfeitos por conseguir dar um brilho ao nosso Carnaval e satisfazer o nosso povo, os nossos foliões, sócios e amigos, em particular. Estamos a fazer todo o esforço para que seja uma coisa bem bonita”, diz.
O desfile acontece à noite, três dias antes do concurso oficial, com concentração prevista para às 19 horas, na Praça Dom Luís. O número de participantes está a aumentar a cada dia. Lili Freitas quer ter boa prestação.
“Temos alas de dança, comissão de frente, alas com fantasias dentro do tema que estávamos a trazer este ano. Pelo que temos controlado, pensamos desfilar com 800 a 1000 pessoas. Mas temos camisolas e pessoas que aparecem vestidas para entrar no desfile, e depois contamos com o povo que vai nos seguir”, explica.
A decisão de desfilar no dia 2 de Março pôs fim à polémica em torno do assalto que o Vindos do Oriente pretendia fazer na segunda-feira à noite, antes ou após o desfile do Samba Tropical. Isto tudo depois de o bicampeão do Carnaval de São Vicente ter decidido não participar no desfile de 5 de Março, por não concordar com decisões administrativas da Liga Independente dos Grupos Oficiais do Carnaval (LIGOC).
Lili Freitas recorda que a decisão de não participar no desfile oficial diz respeito apenas a este ano.
“Deixei bem claro que não vamos desfilar terça-feira como grupo oficial de 2019”, afirma.
O Vindos do Oriente apresenta-se com a música “superstar na Bollywood”, de Anísio Rodrigues e João Carlos Silva.
Três dias depois acontece o desfile oficial, com os grupos Monte Sossego, Flores do Mindelo, Estrelas-do-Mar e Cruzeiros do Norte.