A “Manga” de Mayra Andrade foi deliciada na Pracinha da Escola Grande, com muito gosto.
Este disco é uma mistura de cores radiantes e dançantes, com batidas de veludo e melodias apimentadas. A cantora fez o público apaixonar por cada tema do seu novo álbum.
Mayra Andrade disse que estava muito feliz de poder cantar na sua terra, e promete regressar para apresentar o seu trabalho discográfico em todas as ilhas.
A cantora subiu ao palco para encerrar a noite que começou de uma forma sublime ao som do lendário Americano, Lucky Perterson.
O mestre do violão e do blues, apresentou as suas sonoridades vibrantes e muito alegres. Deu show no palco e desceu para o meio do público acompanhado da sua guitarra e deixou toda a gente anestesiada com o seu blusman.
Lucky Peterson começou a sua carreira muito cedo e este ano completa 50 anos de carreira. No Kriol Jazz Festival mostrou todo o seu carisma, a sua actuação foi magnífica.
Depois do som americano, o palco foi entregue a Cabo Verde e ilha de Reunião, através do projecto Rougaiverd, num encontro que proporcionou ao público momentos inesquecíveis.
O projecto, uma criação do Kriol Jazz Festival, é algo para ver de novo, houve um cruzamento da voz de Elida Almeida e Tiloun, que fizeram uma viagem maravilhosa pelo nosso continente.
Tiloun, é um músico da ilha de Reunião que tem estado a envolver em vários projectos e desta feita juntou com Elida Almeida, a cantora que tem carregado muito bem a música tradicional.
Por isso, fizeram uma fusão de ritmos crioulos, transformaram a música numa só, suportada por um encontro de culturas que se completam.
Quem também deu um show sublime foi o artista americano, Stanley Clarke, e deixou a plateia vibrar com os seus sons. Stanley Clarke é um dos baixistas, acústico e elétrico mais celebrado do mundo, já ganhou Grammy por quatro vezes.