A afirmação foi feita na cerimónia de abertura da IX edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, que este ano homenageia o escritor cabo-verdiano e Prémio Camões 2018, Germano Almeida.
Ulisses Correia e Silva enumerou alguns “investimentos que, para além das declarações é preciso concretizar”. Recordou depois que no espaço de três anos o Governo disponibilizou 33 mil livros às bibliotecas municipais dos 22 municípios do país.
“Este é um empreendimento com futuro garantido (…), estamos num momento global em que a propensão para a leitura tem correntes enormes, como a televisão e as redes sociais, e precisamos voltar aos livros e aos jornais, porque são insubstituíveis”, justificou.
Para o chefe do Governo, os investimentos a serem feitos nessa área têm que ganhar escala e dimensão a nível da formação de mediadores de leitura, com a republicação de clássicos da literatura, bem como a publicação de obras inéditas.
Ulisses Correia e Silva defende ainda uma aposta “forte” na língua portuguesa como um activo que serve de partilha na comunicação, na cultura e na economia.
Com o tema principal “A Literatura Infanto-juvenil”, o encontro, que decorre na Biblioteca Nacional, é uma iniciativa da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e da Câmara Municipal da Praia.